A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu dois processos contra a vai de bet:Esh Capital, acionista na Gafisa (GFSA3) e o dono da gestora, Vladimir Timerman, segundo o colunista do O Globo, Lauro Jardim.
Os procedimentos estão relacionados às regras da autarquia para que sua Superintendência de Supervisão de Investidores Institucionais (SIN) mantenha ou cancele de ofício a permissão para que gestores — e suas empresas — permaneçam atuando no mercado financeiro.
Nos procedimentos sobre Timerman, estão sendo avaliadas as demandas por reputação ilibada, bem como regras de conduta como boa-fé, transparência, diligência e lealdade em relação aos clientes.
Relatórios iniciais foram elaborados autorizando a abertura do procedimento e, agora, Timerman terá espaço para se defender antes de uma posição final, entre outras diligências.
Os processos surgem em meio ao avanço da disputa entre a Esh e a Gafisa, que tem Nelson Tanure como controlador. Ontem, a incorporadora entrou com um procedimento arbitral contra fundos da Esh para reconhecer supostos abusos e pedir indenização de R$ 7 milhões. É a segunda ação do tipo.
Antes dessa disputa, Timerman e Tanure brigaram pela Alliar (hoje Alliança, empresa de medicina diagnóstica) e, entre outros episódios, moveram processos um contra o outro, inclusive criminais.
